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Sobre o Sesc Jazz
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Um terreiro de signos, experiências e emoções
Danilo Santos de Miranda – Diretor do Sesc São Paulo 

A performatividade é um dos princípios estéticos evidentes da resistência afrodiaspórica no mundo ocidental. Inteligência sinestésica do corpo, a performance se estrutura sobre sistemas próprios de pensamento e linguagem, do gesto cotidiano à expressão artística. A gramática das posturas performáticas inscreve ações, ativa memórias e promove comunicação, interações sociais, encontrando sua concretude, força e renovação exatamente por se enunciar no corpo, assentando outros modos sensíveis de conhecimento.

Por sua polirritmia, a música de matriz africana é uma das performatividades de maior poder mobilizador do coletivo. O melhor seria falar em vocalidades, sonoridades, coreografias e visualidades aglutinadoras, conceitos que ampliam noções hegemônicas de escrita, gênero musical e tradição. A música opera, pois, em trânsito de culturas, geopolíticas, tempos e espaços, mas como um coração que bate no tempo certo, no agora, feito composição vívida que arrebata e aproxima. 

A programação do Sesc Jazz 2023 é a materialidade viva da existência do corpo como inteligência criadora. Com uma curadoria aprofundada sobre sonoridades afrodiaspóricas e tecnologias coletivas, o festival coloca em relação artistas de diferentes países, transformando os palcos em lugares da encruzilhada de gestos, pensamentos, instrumentos, línguas, ornamentos e matizes. Uma convergência vibrante de modos de fazer.

Entre shows e ações formativas, o festival reúne expoentes de diversas gerações da música da África do Sul, Benin, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Gâmbia, Inglaterra, Mali, Mauritânia, Moçambique e Portugal, além do Brasil. Com um enfoque especial para a arte das mulheres, o Sesc Jazz congrega pesquisas fundadas não em tradições essencialistas, mas nas impermanências e rupturas da musicalidade.

A compreensão da linguagem musical como fator de interação, aprendizado e diálogo renova, para o Sesc, princípios e diretrizes de sua atuação, como os direitos culturais, a diversidade e o fomento de experimentações artísticas. A música tem um papel central nesse contexto. Afinal, ela é um terreiro onde performam signos, experiências e emoções.

 

A música e seus lugares simbólicos
Curadoria Sesc Jazz

A quinta edição do Sesc Jazz, entre os dias 18 de outubro e 5 de novembro, leva aos palcos do Sesc Pompeia e do Sesc 14 Bis uma mostra da produção musical contemporânea ligada ao jazz, à música instrumental popular e ao improviso. O desenho curatorial do festival passeia por países onde as práticas musicais de origem africana marcaram profundamente os territórios banhados pelo Atlântico.

O jazz é uma tecnologia de contraposição à cultura colonial, uma das expressões negras de vanguarda e resultante do improviso, da partilha e da conexão. É nesse jogo musical complexo e coletivo que raízes culturais, conhecimentos ancestrais e filosofias aparecem e são apresentados por cada artista.

Na representação de mapa mundi que ilustra a arte desse material, o deslocamento do centro assume um lugar simbólico de contestação das relações de poder. A curadoria desta edição buscou observar os caminhos que a cultura afro-diaspórica tomou ao chegar às Américas, o seu desenvolvimento em outras partes do planeta e a sua autonomia estética, distante de modelos colonizadores.

Assim como outras tecnologias de origem africana, a liberdade que cada intérprete possui na criação musical coletiva, fortemente no jazz, está também presente em diversas linguagens, práticas e tradições musicais e inseridas em novos circuitos e plataformas.

Sobre o ilustrador

Pedro Pessanha
É artista e pesquisador carioca, mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF. Em seu trabalho, ele busca compreender o que permite com que os ritmos negros, soterrados por diversas tentativas de apagamento, continuem a ressoar nos corpos da cidade do Rio de Janeiro. Em sua prática artística, desenvolve trabalhos em diversos meios, entre eles quadros, intervenções urbanas e poemas-objeto, além de uma pesquisa contínua em quadrinhos e ilustrações, investigando como as especificidades desses meios podem contribuir para a construção de narrativas únicas.